sábado, 30 de janeiro de 2010

PURMAMARCA (AR) - QUEBRADA DE HUMAHUACA (AR) - SAN PEDRO DE ATACAMA (CH) - 490 Km

Acordei em torno de 6:00 h. da manhä, ainda escuro  e com uma forte dor de cabeça em decorrência do efeito da altitude. Afinal, já estavamos  a uma altitude de 2.500 m. por mais de 24 h. Tomei minha aspirina, masquei um pouco de coca (FOLHA!!!!), o que me deixou mais enjoado. Mais um pouco depois a dor cessou e apenas ficava ofegante após algum exercício físico.

Tomamos o café da manhä, bem espartano, e saimos do hotel por volta de 8:30 h. Resolvemos fazer dois percursos. O primeiro nos faria retornar por uns 3 Km e seguirmo em direçäo â Quebrada de Humahuaca, que desde 2003 é considerada patrimônio da humanidade. O segundo percurso seria de retornando a Purma e de lá seguir para San Pedro de Atacama (CH), o principal destino da jornada.

Primeiro Percurso



Foram 52 Km (ida e volta) passeando por montanhas multicoloridas em uma regiäo importante sobre o ponto de vista histórico, já que foi aqui que ocorreram diversos movimentos militares compreendendo a conquista da regiäo pelos espanhóis em 1540 (rota da prata extraída da Bolívia e Perú), batalhas pela independência argentina e a guerra contra o Perú e a Bolívia.

Montanhas multicolores


A primeira parada foi em 'Posta de Hormillos', uma pequena fortificaçäo militar onde há um pequeno museu com objetos précolombianos, inclusive uma múmia, da época colonial e armas utilizadas em diversas épocas. 'Posta`, de acordo com o que lá estava descrito, é um conceito de  unidade militar desenvolvido pelos espanhóis desde o século XII. 
Muro de defesa

Fogäo e utensílios


De lá seguuimos para Tilcara para visitarmos uma fortificaçäo précolombiana que foi reconstruída pela Universidade de Buenos Aires e hoje é um museu a céu aberto onde há um pequeno jardim botânico, um curral com os animais comesticados pelos nativos e as casas onde residiam.

El Cordones - Típico cactus da regiäo

Llamas

Reconstruçäo de residência dos índios Tilcaras

O segundo percurso eu dividi em dois trechos. O primeiro vai de Purmamarca até à aduana argentina. Que foi extremamente burocrática, levamos 1:30 h. de espera em uma altitude superior a 4.000 m.

Primeiro trecho


Saímos saboreando a estrada e a paisagem. Uma estrada muito bem pavimentada com curvas deliciosas, tendo como companhia uma natureza belíssima que nos remetia literalmente aos céus.

Caracoles após Angosto de Las Burras

Mais Caracoles

Alcançando mais de 4.000 m. pela minha primeira vez

Ultrapassando a serra após o Angosto de Las Burras a altitude ficou em torno dos 4.000 m. por todo o percurso até o final desse trecho. Paramos em Susques para o último abastecimento até San Pedro de Atacama, e fizemos um lanche para acalmar a fome. O simples ato de subir e descer da moto já me deixava ofegante.

2º trecho do último percurso

Entramos em território chileno e sempre em altitude em torno dos 4.000 m fomos guiando forte com direito a um pitstop no Salar Aguas Callientes. A temperatura que ao sairmos era de 25 graus caiu ate 10 graus, o que nos obrigou a buscar agasalhos mais apropriados. Chegamos em San Pedro do Atacama por volta de 20:30 h., ainda dia, mesmo tendo perdido mais um hora, agora, na aduana e migraçäo chilena que localiza-se na entrada da cidade de San Pedro de Atacama, ou seja, 160 Km após à fronteira física com a Argentina.  A altitude em San Pedro é em torno de 2.500 m , foi impressionante que em menos de 35 Km ela era de 4.760 m.

Salar Aguas Callientes

Sal

Artesanato em Sal

Vulcäo Licancabur

GPS

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Salta a Purmamarca - 175 Km


Esse dia em comparaçäo com os  iniciais foi um filet. Curto e delicioso, a temperatura näo passou de 28º e passamos por estradas belíssimas.

Saímos as 9:00 h.  da manhä de Salta. Optamos pela estrada antiga que vai serpenteando um rio em direçäo ao céu, alcançando  1.700 m. de altitude. A largura da estrada obedece ao padräo das antigas estradas romanas, ou seja: cabe duas bundas de cavalo, o suficiente para uma carroça puxadas por dois desses animais. Uma manhä magnífica e as duas motos pareciam agradecer aquela temperatura amena.

A largura da estrada

Paramos em um dique, capturamos algumas imagens e seguimos em frente. Entramos em San Salvador de Jujuy, abastecemos e em seguida rumamos em sentido de Purmamarca, agora em uma estrada bem mais larga o que permitia velocidades maiores e seguimos pelo caminho com bastante prudência.

O lago criado pelo dique


O paredäo do dique, o deságue e a estrada ao fundo

Impressionamo-nos com a rapidez com que a vegetaçäo abundante (igual a da Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro) é mudada para montanhas áridas, idênticas a que encontramos na Quebrada de Cafayate. Fizemos várias paradas para fotos e admirarmos o cenário deslumbrante que nos foi proporcionado.

Da exuberante floresta.....

.....passando por caprichos divinos e....

.....para montanhas áridas, mas näo menos belas.

Chegamos em Purmamarca por volta de 12:00 h. e nos instalamos no Hotel já previamente reservado. O Hotel Casa de Piedra é na verdade uma Pousada de 10 apartamentos super confortáveis, amplos e arejados, muito bem cuidado.
Fachada da Casa de Piedra

Purmamarca, concordando com a observaçäo do Dalton é uma cidade que nos remete âs lembranças dos filmes de faroeste. Construçöes simples, casas sem telhas, muito adobe e ruas de chäo. É frequentada por jovens mochileiros que dáo um colorido especial à cidade. Há bastante artesanato dos descendentes nativos da regiäo.
Ruas de terra

Jovens deixando o tempo passar na Plaza Central de Purma

Artesanato nativo

O curioso telhado das casas

Estava faltando uma foto desta.

 
Oi Trilhiero, näo desanima näo, pode comprar o SPOT sim, o meu quebrou por culpa minha.

Oi Flávio, já temos um bom Hotel em Purmamarca e de San Pedro de Atacama farei uma análise do que nós já reservamos.

Oi Edmundo a moto do Dalton é uma valente TDM 900 da Yamaha. É a mesma que o Dalton fez a viagem para o Ushuaia no ano passado.

As fotos viräo em outra oportunidade.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O retorno de Cafayate a Salta


Ver mapa más grande

Acordei em Cafayate as 7:30 da manhä, tomei um péssimo café da manhä no näo menos péssimo Hotel, morrendo de saudades do Hotel Salta, e fiquei aguardando a chegada do motorista que nos levaria de volta para Salta.

Lembrei do excelente jantar da noite anterior, e assim fui me acalmando. Pois é, temos que nos lembrar das coisas boas.

Cobrimos eses longos 200 Km em quase 3 horas e chegando em nosso delicioso Hotel Salta o meu humor foi para melhor. Fomos em uma agência dentro do próprio hotel e conseguimos fazer reservas para Purmamarca e San Pedro de Atacama. Sairemos amanhä na parte da manhä. Pegamos a moto e as levamos para trocar óleo e uma merecida lavagem.

Voltamos para o nosso hotel e lá mesmo almoçamos. Vim para o cyber café que deveria ter o nome de Cyber Tartaruga, de táo lenta que é a internet, que náo deixa eu postar fotos, mas paciência.



Ilhados em Cafayate

Após dirigirmos quatro dias tiramos o primeiro dia de folga das motos. Hospedados na belìsima cidade de Salta (tem como justo significado A Bela), seguindo orientaçäo do pessoal fabuloso Hotel Salta contratamos um carro com motorista e fomos para a cidade de Cafayate a cerca de 200 Km de distância. No percurso conseguimos ver as belas paisagens da denominada Quebrada (ravinas) de Cafayate e 20 Km depois chegamos à cidade de Cafayate.

Catedral da cidade de Salta

Garganta del Diablo - Quebrada de Cafayate

El Obelisco e a nuvem prenunciando  chuva - Quebrada de Cafayate

Cafayate é uma pequena mas aconchegante cidade repleta de pequenos hotéis e bons restaurantes, sendo frequentada por turistas do mundo todo e em especial pelos europeus.

Pela primeira vez nesta viagem nós almoçamos e muito bem e sempre com um bom vinho. Demos uma preguiçosa volta na Plaza principal da cidade, fomos até uma bela e antiga vinícula (1850), onde pude degustar um torrontés blanc que me surpreendeu, já que näo sou muito adepto dos brancos. Fui informado que hoje há mais de 15 bodegas na regiäo e que é considerada a 2ª mais importante regiäo produtora de vinho, logo após a de Mendoza. Säo especialistas em vinhos de altitude.

Excelente restaurante - Cidade de Cafayate


 
Na seqüência iniciamos o nosso caminho de volta em direçäo a Salta. Fui dormindo no banco de trás quando acordei com os solavancos do carro passando por um forte córrego de água que atravessava a pista em decorrência de uma forte chuva que assolava a regiäo.

As pedras descendo para a estrada - Quebrada de Cafayate

O caminhäo que 'se' atolou-'se' - Quebrada de Cafayate

Rodamos mais uns 700 metros e vimos vários carros parados em decorrência da interdiçäo da pista.por conta de uma pequena avalanche de terra e pedra. Esperamos mais um pouco e como a chuva náo abrandava manobramos o carro e seguimos de volta a cidade de Cafayate. Mas nem rodamos 2 Km fomos surpreendidos por mais uma interdiçäo. Resultado, estávamos literalmente presos em um curto trecho de estrada. Aguardamos o abrandamento da chuva e conseguimos romper o obstáculo, e temerosos fomos de volta para Cafayate. Lá fomos informados que mäo havia previsäo de desobstruçäo da estrada e entäo conseguimos um hotel para passarmos a noite. O que de todo näo foi ruim, pois contatamos o Hotel Plaza em Salta sobre o incidente, e eles gentilmente falaram-nos que ficássemos a noite em Cafayate que eles iriam nos dar uma noite em cortesia em Salta. Gente, que coisa fabulosa!!!!

Fiquei fä do Hotel Plaza em Salta. Recomendo muito.




CORRIENTES - SALTA - 850 Km

Saímos de Corrientes por volta das 8:00 h. (nessa regiäo näo há horário de veräo) e tocamos forte no primeiro trecho visando adiantar a viagem enquanto a temperatura estivesse mais amena.

Vale destacar que säo cerca de 750 Km de reta.

Sempre buscando fugir de uma eventual pane seca, decidimos aumentar o número de paradas. Tal procedimento levou em conta o episódio que nos aconteceu na Patagônia na viagem passada, quando chegamos em Gobiernador Costa e os únicos dois postos de combustíveis existentes näo tinham gasolina, estavam esperando o caminhäo tanque chegar, o que apenas ocorreu após as 19:00 h.

Este dia contemplou adentrarmos por três Províncias Argentinas: a de Corrientes, Chaco e Salta, sendo que passamos por forte calor nas três e apenas quando subimos para elevaçäo superior a 800 m. de altitude é que refrescou um pouco.

Foram inúmeras paradas para fugirmos do calor e da citada pane seca. Foi uma das mais desconfortáveis viagens que fiz em minha vida, nem o forte vento na quase inóspita Patagônia foi pior do que o calor que sentimos neste trecho. O termômetro da moto marcava 37º com ela em movimento, mas com certeza o desconforto sugeria uma sensaçäo térmica mais elevada.

Rodamos em paralelo com um grupo de quatro motociclistas paulistas e sempre nos encontrávamos nos mesmos postos de abastecimentos, pois eram praticamente os únicos. A rede de postos da bandeira YPF tem pontos com lojas de lanchonetes refrigeradas e muito bem servidas. A gasolina super aqui é vendida por equivalentes R$ 2,00.

Este grupo sempre ia a nossa frente, e eis que em uma barreira policial todos eles estavam parados atendendo a ordem dos quardas. Assim que nos aproximamos eles também nos pararam e após examinarem e anotarem nossos dados, de forma sem vergonha pediram uma "colaboracion", o Dalton apontou para mim e disse a eles que eu é que resolveria. Após bater umas fotos das motos dos colegas paulistas, guardei a minha câmera fotográfica, e de forma educada falei para o guarda que näo daria "colaboracion". Em seguida coloquei meu capacete, a minha luva, liguei a moto, engatei a marcha e saí calmamente. O guarda ficou olhando sem esboçar qualquer reaçäo. Ora bolas, estou passeando e um pilantra vem me extorquir!!!!

Em uma das últimas parada encontramos um casal de motociclistas, Marcos e Roseana, sendo que cada um na sua motocicleta, vindos de uma viagem onde rodaram 900 Km na Bolívia,em em sua maioria por estradas de chäo (rípio). Relataram que por diversas vezes tombaram com as motos na areia fofa dos pisos Bolivianos. Este casal merece nossos parabéns pela coragem e determinaçäo.

Marcos e sua moto:



Roseana com a sua:



A Alegria dos dois:


O carinho da Roseana com a moto do Marcos:



Marcos e Roseana, continuem assim!!!!!!!!!!!!!!! Que Deus assim os conservem para sempre juntos e alegres percorram a estrada da vida em suas possantes motocicletas

Oi Bruniera, tenho tentado sempre postar as fotos, mas lamentavelmente a internete dessa regiäo é extremamente lenta e assim eu acredito que somente mais adiante eu conseguirei colocar mais fotos.

Assim que chegamos em Salta, por indicaçäo do guia Folha de Säo Paulo, nos dirigimos até a Plaza 9 de julhoe logo nos instalamos no excelente Hotel Salta. Este eu recomendo.

Mais tarde, seguindo a excelente dica do amigo Cesar (http://www.abracandoasamericas.com.br/), o meu guru e profundo  conhecedor da moto Goldwing, bem como experiente viajante de moto., fomos jantar no restaurante La Lenita, local de excelente gastronomia e vinhos, com um belo show apresentados pelos graçons que atendem às mesas. Valeu pela dica Cesar, me deliciei com tudo.

No mais, foi ir direto para o hotel curtir um merecido descanso.


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

FOZ DO IGUAÇU - CORRIENTES - 650 Km

Saimos de Foz as 9:00 h., cruzamos de forma rápida a fronteira com a Argentina, cambiamos pesos argentinos e seguimos de forma preguiçosa pelas Rutas em baixa velocidade, entre 90 a 100 Km/h, como forma de näo termos problemas com a täo mal falada polícia Argentina.

A Província de Missöes tem como atrativos principais a versäo argentina do nosso parque do Iguaçu e as famosas ruínas que dáo o nome à Província.

Tirando a visita às ruínas näo vislumbramos nada de interessante nesta regiäo. Fomos castigados por forte e extenuante calor.

Pernoitamos em Corrientes no hotel San Martin  e o jantar foi um Lomo (filet mignon) muitíssimo saboroso regado por uma (s) deliciosa (s) Quilmes (famosa cerveja argentina).

Pois é amigo Romeu, à quebra do SPOT foi uma pena, mas de uma próxima, com certeza o teremos de volta.

domingo, 24 de janeiro de 2010

MARÍLIA - FOZ DO IGUAÇU - 730 Km

Saimos de Marília exatamente as 8:15 h. e chegamos em Foz por volta de 17:00 h. A primeira tocada foi de 301 Km até Maringá. Experimentamos temperaturas de 21° na saída e chegamos em Foz com 34°, haja disposição para aturar esta amplitude térmica. A segunda parada foi no Peroza, antes um pouco de Cascavel, após rodarmos cerca de 240 Km. As estradas estão boas, todas pedageadas, inclusive para motos.

Saindo de Marília e por todo o percurso percebemos a riqueza dessa região, margeamos plantações e distritos industriais de várias cidades paranaenses. As estradas estão ficando pequenas diante das necessidades decorrentes desta dinâmica econômica.

Fiz o teste com o SPOT e lamentavelmente ele não funciomou. Uma pena, mas também foi o segundo tombo que ele tomou, seria pedir demais deste equipamento. Assim, ficaremos sem a possibilidade dessa informação. Obrigado pelo recado Flávio, sempre é bom receber apoio dos amigos.

No Hotel de Marília eu deixei como recordação o carregador do meu celular. Vou tentar resolver essa questão hoje, mesmo com as lojas fechadas.

O fim do dia de ontem foi dedicado a uma volta na Cidade del Este (PY) onde fizemos pequenas compras. Eu comprei mais uma máquina fotográfica por conta da chuva do primeiro dia que estragou o visor da minha "veinha" . Jantamos em uma churrascaria e dediquei-me quase que exclusivamente ao cordeirinho, regado por um bom malbec.

Chegamos em torno de 23:00 h. no Hotel Continental Inn, boa hospedagem, mas me colocaram em um quarto de frente para uma rua super movimentada.

A grande novidade fica por conta da primeira mudança de roteiro. Eu e o Dalton resolvemos não entrar pelo Paraguay. Vamos por Posadas (AR).

Prometo colocar fotos na próxima postagem.

Por hoje é só.


sábado, 23 de janeiro de 2010

Brasília - Marília - 930 KM

Saimos de Brasília as 7:00 h. conforme combinado. Fizemos o primeiro abastecimento após termos percorrido cerca de 270 Km e 2:35 horas. Para ganhar tempo, nesta parada e nas demais limitei-me a uma barra de cereal e água. Como sempre optamos pilotar por mais de 200 Km antes de abastecermos, tivemos um excelente rendimento resultando alcançar São José do Rio Preto (SJRP) em torno de 15:00 h. Assim, optamos por esticar a viagem e o pernoite caiu em Marília/SP, no entanto o trecho de SJRP até Marília foi feito debaixo de  chuva forte. No total rodamos 930 Km.

Viajamos em pista dupla com piso muito bom de Brasília/DF até o trevo de Itumbiara/GO. Ao longo do território mineiro a pista é simples, de piso ruim e sem acostamento na maior parte do percurso. Entrando no Estado de São Paulo percebemos que o piso é bom, mesmo com a pista simples, mas obviamente a estrada é pedagiada. 

Em que pese o bom resultado do dia, tivemos dois pequenos incidentes. O primeiro foi o SPOT que se soltou do parabrisa da moto e voou cerca de 3 metros de altura com a moto em torno de 120 Km/h. Saldo do tombo: parou de funcionar, pelo visto ficaremos sem essa informação. O segundo, foi o pneu da moto do Dalton que furou, mas por sorte percebemos esta situação em um momento em que estavamos parados em um posto de gasolina que tinha serviço de borracheiro. Como o pneu é sem câmara e o furo foi localizado, bastou retirtar a pequena pedra em formato de prego que havia feito o furo e colocar o "macarrão", assim como a necessária calibragem.

Jantamos um excelente filet no "O Forno", tradicional restaurante da cidade, e fomos dormir em torno de 21:00 h. Ficamos no Max Plaza Hotel, muito confortável e com um excelente café da manhã, que pude aproveitá-lo bem cedo por conta da tripulação da TAM que aqui também se hospeda e precisa sair as 5:00 da manhã, no mesmo horário que acordei. Vale lembrar que a TAM nasceu aqui em Marília.



quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Rastreador pessoal




Sempre me preocupando com a segurança, nesta jornada eu utilizarei um rastreador pessoal que tem como utilidade as seguintes funções:

1) SIGA-ME - RASTREAMENTO: essa função permite que meu percurso possa ser seguido em tempo real no Google Mapas, por meio do endereço abaixo

2) ESTOU AQUI!: notifica meus contatos cadastrados onde estou e que tudo está Ok;

3) AJUDA: me possibilita solicitar ajuda, caso eu precise (espero que não), aos meus familiares em alguma situação que não envolva  risco grave;

4) ALERTA 911: essa função é utilizada numa eventual situação de risco para que os serviços locais de emergência sejam acionados. Com base em minha exata localização e em informações pessoais, o Centro de Atendimento de Emergências notificará seus contatos cadastrados. Adicionalmente, as autoridades apropriadas serão contactadas: polícia e defesa civil para prestar o devido atendimento.

 Desnecessário dizer que espero não ter que utilizar as funções 3 e 4. Mas o importante é poder disponibilizar a possibilidade de que qualquer um possa acompanhar "on line" o local onde estarei, por meio da função nº 1.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

2010 - de moto no Atacama


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Uma viagem termina somente no momento em que estaciono a moto na garage. Nesse mesmo instante, o roteiro da próxima jornada já está delineado em minha cabeça. Daí em diante, eu começo a produzir todo o planejamento pertinente, desde a mais simples pesquisa via google, como passando por leituras de sítios de vários viajantes na rede e garimpos em livrarias por onde passo. Procuro sempre, em primeiro lugar, buscar orientações sobre clima, cultura e culinária local, estado das estradas, hotéis, aspectos relativos à segurança pessoal, etc.

No decorrer de 2009, sempre olhando pelos mapas, consegui já em setembro de 2009 estabelecer um roteiro de cerca de 6.500 Km (Saída e chegada por Porto Alegre - RS), o qual eu o tinha como um eixo que poderia variar de acordo com as circunstâncias no momento da execução da viagem e ao livre sabor da vontade consensual dos participantes. Neste, a jornada compreenderia Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.

Entretanto, em função de um fato inesperado a minha esposa não poderá me acompanhar, mesmo de avião, na viagem deste ano. Com isso, nos vimos compelidos a alterar o roteiro para um período mais curto. Então, a viagem que seria de 25 dias passou agora para 18 dias, por um roteiro menos extenso, mas não menos interessante do que o anterior.

Neste novo roteiro a saída do Brasil será por Foz do Iguaçú (PR), atravessaremos o Paraguai, cruzaremos a região do Chaco argentino, as cidades de Salta (AR) e de San Salvador de Jujuy (AR). Iremos transpor a fronteira da Argentina com o Chile pelo Paso de Jama, seguindo para o deserto do Atacama. Daí, desceremos a costa do Pacífico em direção à Viña del Mar, e retornando por Mendoza, San Luis, Cordoba, Paso de los Libres, e por fim chegaremos em Porto Alegre (RS). Nesta última cidade o Dalton despachará a moto para Brasília, via transportadora, e eu seguirei até Curitiba para uma estada com os filhos, talvez dexando a moto por lá durante algum período, e somente em uma outra oportunidade a trarei para Brasília.